A psicanálise é uma das psicoterapias existentes, ao lado de outras como teoria cognitivo comportamental, psicologia positiva, teoria analítico comportamental, teoria fenomenológica, etc.. 

A forma como se desenvolve a terapia depende da formação de um pacto entre o paciente e o analista, no qual ​a liberdade de fala e o não julgamento são os pilares.

O analisando pode e precisa falar livremente sobre o que lhe angustia, lhe deprime, o que sonha, o que fantasia, expor sem ser julgado sobre seus desejos e incômodos.  Por sua vez, o psicanalista o ouve com uma técnica chamada atenção flutuante, através da qual se reconhecem padrões de comportamento e de ser do paciente, para além do que é conhecido, mostrado no dia a dia dele. 

Juntos, o analista e o paciente mapeiam as origens da dor, os sentimentos de falta, os caminhos que levaram até aquele momento, e constroem ferramentas para lidar e enfrentar os desafios da vida, seguindo em frente, derrubando os muros que limitavam a vida. 

Por trazer a luz quem somos, quando somos, como somos, onde somos e por que somos, a psicanálise tem espaço para ser terapia para pessoas com depressão, angústias, problemas com relacionamentos, aceitação de si, cansaço, estresse, burnout, luto, entre outros que necessitem de um lugar seguro e acolhedor para se reconstruir e fazer a vida pujante outra vez.